Somos estudiosos do comportamento humano, profissionalmente falando, profissionais que fazem da observação, da motivação e da pro atividade seus instrumentos de trabalho. Somos, ainda, questionadores, formadores de opinião. Acrescentemos a tudo isso a missão ímpar de gestores - gerenciar - que, por conseqüência, nos torna modificadores de uma organização e porque não, da sociedade. Como? Trabalhando por uma causa e não para uma empresa, como disse Chiavenato, e conseqüentemente acrescentar conhecimento e atitudes benéficas à nossa sociedade.
O que somos hoje é, em grande parte, fruto do caminho percorrido durante a graduação. Dessa forma, é importante termos em mente de onde viemos e que mudanças sofremos ao longo desses anos. Havia entre nós tanto profissionais experientes quanto alunos recém-saídos do ensino médio; alguns estavam ali, pra arriscar uma graduação (e alguns ficaram no meio do caminho). Alguns destacaram-se como questionadores e pensadores; outros, pela capacidade de expressão e liderança; ainda outros primaram pela organização e pontualidade. Há também aqueles que foram verdadeiros exemplos de dedicação e persistência. Apesar das diferenças, todos nós protagonizamos, hoje a história da UNIP em Belém.
No princípio, aprendemos a ter uma certa visão helicóptero dos fatos e assim nos condicionamos a sempre observar e estudar, antes de tomar qualquer decisão como gestores. E entre esse momento até aprendermos que qualidade é tudo o que separa o melhor do resto, passamos por momentos em que o maior desafio era conviver com os próprios colegas de turma, administrar nossos próprios conflitos assim conseguir chegar , hoje, não como pessoas perfeitas, mas como gestores de excelência.
Em meio a tudo isso, tivemos a oportunidade de conviver com todo tipo de pessoas e profissionais. Dentre eles, professores competentes e dedicados. A esses professores que exigiram de nós a seriedade e a dedicação, com gosto e com amor à profissão, nosso infinito agradecimento.
Não esqueçamos, também, daqueles que contribuíram para que aqui estivéssemos: nossos familiares e amigos, inclusive os que conquistamos no meio acadêmico, os quais, através de seu apoio leal e incansável incentivo, foram para nós como disse o profeta Isaías (Cap. 32. v.2) “abrigo contra o vento e (...) esconderijo contra o temporal, (...) correntes de água numa terra árida. A estes, e principalmente a Deus, afetuosamente agradecemos.
Meus colegas, todos nós temos a consciência de termos, durante o nosso curso, deixado a nossa marca, através de palavras e também de ações. Fizemos a nossa parte como pudemos, enfrentando todo tipo de dificuldades. No entanto, é importante que tenhamos a sólida confiança de que podemos fazer a diferença, mesmo que esta não seja percebida a curto prazo. Nossa recompensa será usufruir uma consciência tranqüila por ter feito o melhor possível, como profissionais e cidadãos. Aliás, nossa consciência precisa ser exercitada a cada dia e se, como diz o poeta Manoel de Barros, para “ser pedra exige prática”, quanta prática e vivência não serão necessários para ser gestor?
Assim , ser gestor não é algo que pode ser adquirido instantaneamente com a posse de um diploma. Precisa ser cultivado e, principalmente, desejado. Porque se não irradiarmos o entusiasmo de estar ali e a certeza de que aquele é o nosso lugar, como poderemos esperar o mesmo de nossos colaboradores? E motivação, como falei no início, é um dos instrumentos de trabalho do gestor!Acima de tudo, se realmente estivermos decididos a abraçar essa carreira, teremos que desenvolver a capacidade de sobreviver aos fracassos e nos alimentar dos sucessos.
Ressaltemos, por fim, que apesar de sermos o que somos, virmos de onde viemos e estarmos indo a algum lugar, sabemos que este não é o fim, mas apenas o princípio de uma carreira de sucesso que depende unicamente de cada um de nós.
Obrigada!
Roselene Guimarães da Silva
GESTORA DE RECURSOS HUMANOS
